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おじさんの かさ
おじさんの かさ さの ようこ 文・え おじさんは、とっても りっぱな かさを もって いました。 くろくて ほそくて、ぴかぴか ひかった つえのようでした。 おじさんは、出かけるときは いつも、かさを もって 出かけ ました。 すこしくらいの 雨は、ぬれた まま あるきました。かさが ぬ れるからです。 もう すこし たくさん 雨が ふると、雨やどりして、雨が や むまで まちました。かさが いそぐ ときは、しっかり ぬれるからです。 だいて、はしって いきました。か さが ぬれるからです。 雨が やまない ときは、 「ちょっと しつれい、そこまで 入れて ください。 」 と、しらない 人の かさに 入りました。かさが ぬれるからで す。 もっと もっと 大ぶりの 日は、どこへも ちの 中に いました。そして、ひどい りかえった 人を 見て、 「ああ よかった。だいじな と いいました。 かさが 出かけないで、う かぜで かさが ひっく こわれたかも しれない。 」 ある 日、おじさんは、こうえんで んで 休む 休んで とき、かさの 上に 手を いました。こうえ のっけて、おじさんは う っとりします。それから、かさが よごれて いないか、きっちり たたんで あるか、しらべます。そして、あんしんして、また う っとりしました。 そのうちに、雨が 小さな おじさんの すこし ふって きました。 男の子が、雨やどりに はしって きました。そして、 りっぱな かさを 見て、 「おじさん、あっちに いくなら、いっしょに 入れてってよ。」 と いいました。 「おっほん。 」 と、おじさんは いって、すこし 上の ほうを 見て、きこえな かった ことに しました。 「あら、マーくん、かさが ないの。いっしょに 小さな 男の子の かえりましょう。 」 ともだちの、小さな 女の子が きて、いい ました。 「雨が ふったら ポンポロロン、 雨が ふったら ピッチャンチャン。 」 二人は、大きな こえで うたいながら、雨の 中を かえって い きました。 「雨が ふったら ポンポロロン、 雨が ふったら ピッチャンチャン。」 小さな 男の子と 小さな 女の子が とおくに いっても、こえ が きこえました。 雨が ふったら ポンポロロン、 雨が ふったら ピッチャンチャン。 おじさんも つられて、こえを 出して いいました。 「雨が ふったら ポンポロロン、 雨が ふったらピッチャンチャン。 」 おじさんは、立ち上がって いいました。 「ほんとうかなあ。 」 とうとう おじさんは、かさを ひらいて しまいました。 「雨が ふったら ポンピロロン……。」 そう いいながら、おじさんと かさは、雨の 中に 入ってしま いました。 おじさんの りっぱな かさに、雨が あたって、ポンポロロと 音が しました。 「ほんとうだ、ほんとうだ。雨が ふったら ポンポロロンだあ。 」 おじさんは、すっかり うれしく なって しまいました。 小さな 犬が ぐしゃぬれに なった んと ふりました。おじさんも、かさを た。雨の しずくが、ピュルピュルと からだを、ぶるん ぶる くるくる まわしまし とびました。おじさんは 町の ほうへ あるいて いきました。 いろんな 人が、ながぐつを はいて あるいて いました。下 の ほうで、ピッチャンチャンと、音が しました。 「ほんとうだ、ほんとうだ。雨が ふったら ピッチャンチャンだ あ。」 おじさんは、どんどん あるいて いきました。 雨が ふったら ポンポロロン、 雨が ふったら ピッチャンチャン。 上からも 下からも、たのしい 音が しました。 おじさんは、げん気よく うちに かえりました。 うちに 入ってから、おじさんは、しずかに かさを つぼめ ました。 「ぐっしょり ぬれた かさも、いい もんだなあ。だいいち、か さらしいじゃ ないか。 」 りっぱな かさは、りっぱに ぬれて いました。 おじさんは うっとりしました。 おくさんが びっくりして、 「あら、かさを さしたんですか。雨が ふって いるのに。」 と いいました。 おじさんは、たばこと おもちゃを かさを 見に いきました。 のんで、ときどき、ぬれた O guarda-chuva do homem Havia um homem que tinha um guarda-chuva maravilhoso. Era preto, fino e reluzente como uma bengala. Quando chovia pouco, ele caminhava na chuva, para não molhar o guarda-chuva. Quando chovia um pouco mais, ele esperava debaixo de alguma cobertura, até a chuva passar, para não molhar o guarda-chuva. Quando tinha pressa, ele abraçava o guarda-chuva com força e saía correndo. E se a chuva não parava, ele dizia; - Desculpe-me, deixe eu entrar aí; E assim entrava no guarda-chuva de pessoas que ele nem conhecia. Mas quando chovia demais, ele acabava ficando em casa. Quando via o guarda-chuva de outras pessoas que estavam quase se quebrando devido ao forte vento, ele dizia: - Ah, ainda bem. Quase que quebro meu querido guarda-chuva; Quando esse homem ia descansar no parque, colocava a mão em cima do guarda-chuva e ficava de cabeça para o ar. Logo depois, o homem pegava o guarda-chuva para ver se tinha alguma sujeira ou se estava fechado direitinho. E assim ficava satisfeito e voltava novamente para o mundo da lua. Um certo dia, esse homem estava descansando em um parque, quando começou a chover. Um menino chegou correndo em busca de uma cobertura para esperar a chuva passar. E como o menino viu que o homem tinha um guarda-chuva maravilhoso, falou: - Se o senhor pretende ir até lá, leve-me junto; O homem deu uma tocida e ficou olhando para cima, fingindo que nem ouvia a voz do menino. De repente veio a amiga do menino e falou: - Nossa Ma-kun, você não trouxe o guarda-chuva? Então vamos embora juntos; E as duas crianças iam embora para a casa cantando em voz alta: - Quando chove faz ponpororon. Quando chove faz pitchan pitchan; Mesmo o menino e a menina indo para longe, dava para ouvir a voz deles: - Quando chove faz ponpororon. Quando chove faz pitchan pitcham; O homem também estava falando: - Quando chove faz ponpororon. Quando chove faz pitchan pitchan.... - Será que é verdade?; O homem abriu o guarda-chuva e foi para debaixo da chuva, falando assim: - Quando chove faz ponpororon.... Ao cair as gotas da chuva no maravilhoso guarda-chuva do homem, fez um barulho ponpororon. - É verdade, quando chove faz ponpororon; O homem ficou muito feliz. Um pequeno cachorro balançou o corpo para secar, derrubando as gotas de água. O homem também balançou o guarda-chuva, e as gotas de água da chuva voavam fazendo um barulho hyuru hyuru. O homem resolveu então ir para a cidade. Muitas pessoas calçavam botas de chuva e ao andar no asfalto fazia pitchan pitchan. - É verdade. Quando chove faz pitchan pitchan; E o homem continuou andando. - Quando chove faz ponpororon. Quando chove faz pitchan pitchan; De cima e debaixo fazia um barulho divertido. O homem foi embora para a casa muito satisfeito. Chegando em casa ele fechou o guarda-chuva em silêncio. - Um guarda-chuva bem molhado também é bom. É para isso que ele serve; E o homem ficou olhando o guarda-chuva todo molhado. A esposa do homem levou um susto e disse: - Olhe você e o guarda-chuva, todo molhado de chuva; O homem ficou fumando e bebendo chá, e de vez em quando olhava para o guarda-chuva molhado.